Cada vez mais o mundo tecnológico tem invadido o cotidiano das pessoas no mundo inteiro. O acesso a informação nunca foi tão intenso como atualmente e a tendência é que surjam novos aparelhos digitais que venham intensificar a democratização dos conteúdos mais diversificados.
A escola é um dos poucos espaços sociais que demonstra algum tipo de resistência a essa nova tendência, embora compreenda a sua importância diante ao contexto tecnológico. Nossas crianças estão cada vez mais interagidas no ciberespaço, enquanto os educadores, na sua maioria, resistem. É muito comum encontrar instituições de ensino que mantém restrições ao uso das tecnologias digitais por acreditarem que elas podem prejudicar a qualidade da aprendizagem com o argumento de que elas tornam tudo “mais fácil”. O que é uma grande bobagem.
É função da escola ensinar o estudante a se tornar um ser social capaz de interagir com o mundo cultural, ainda que de forma menos tradicional como apontavam os currículos de algumas décadas atrás. O educador deve mostrar como o seu aluno pode utilizar a rede de forma inteligente. Não se trata de apenas recolher dados, mas também de produzir conteúdo. Assim como a utilização da biblioteca, o computador também tem sua relevância. Um exemplo de como utilizar o ciberespaço na escola é por meio das redes sociais. O Twitter, por exemplo, estimula a escrita em poucos caracteres trabalhando a síntese de um pensamento, enquanto os blogs possibilitam diferentes produções textuais, fazendo uso de recursos de áudio e imagens.
De acordo com o pesquisador em tecnologias na educação e coordenador associado do Núcleo de Informática Aplicada à Educação (Nied) da Unicamp, José Armando Valente, que pesquisa o tema há quase três décadas, é importante que o governo inclua no currículo o uso das novas tecnologias, embora o país ainda não esteja totalmente preparado, precisamos compreender a sua importância e começar a aplicar.
O professor, por sua vez, precisa quebrar a resistência quanto à utilização das redes sociais. Muitos acreditam que a nova geração ler pouco, o que é um grande equívoco. O que se percebe é que as nossas crianças e adolescentes que têm acesso ao ciberespaço estão lendo e produzindo mais que antes. A questão está voltada para a qualidade dessa leitura e escrita.
A estrutura textual na internet é diferenciada, pois se caracteriza pela não linearidade e pela superficialidade, que são aspectos relevantes dentro dessa plataforma. O professor deve utilizar os conteúdos de linguagem para fazer com que seus estudantes percebam que, para cada veículo, existe um tipo de linguagem específica e faze-los compreender a importância da utilização e produção dos diferentes gêneros.
De acordo com o pesquisador em tecnologias na educação e coordenador associado do Núcleo de Informática Aplicada à Educação (Nied) da Unicamp, José Armando Valente, que pesquisa o tema há quase três décadas, é importante que o governo inclua no currículo o uso das novas tecnologias, embora o país ainda não esteja totalmente preparado, precisamos compreender a sua importância e começar a aplicar.
O professor, por sua vez, precisa quebrar a resistência quanto à utilização das redes sociais. Muitos acreditam que a nova geração ler pouco, o que é um grande equívoco. O que se percebe é que as nossas crianças e adolescentes que têm acesso ao ciberespaço estão lendo e produzindo mais que antes. A questão está voltada para a qualidade dessa leitura e escrita.
A estrutura textual na internet é diferenciada, pois se caracteriza pela não linearidade e pela superficialidade, que são aspectos relevantes dentro dessa plataforma. O professor deve utilizar os conteúdos de linguagem para fazer com que seus estudantes percebam que, para cada veículo, existe um tipo de linguagem específica e faze-los compreender a importância da utilização e produção dos diferentes gêneros.