O ministro da educação, Fernando Haddad, informou que o MEC (Ministério da Educação) vai distribuir tablets para escolas públicas. O anúncio foi feito durante uma palestra na 15ª Bienal do Livro. De acordo com o ministro, o projeto tem parceria do Ministério da Ciência e Tecnologia e busca oferecer novas formas de acesso dos estudantes à tecnologia. O edital para a compra dos equipamentos será publicado ainda este ano: "Nós estamos investindo em conteúdos digitais educacionais. O MEC investiu, só no último período, R$ 70 milhões em produção de conteúdos digitais. Temos portais importantes, como o Portal do Professor e o Portal Domínio Público. São 13 mil objetos educacionais digitais disponíveis, cobrindo quase toda a grade do ensino médio e boa parte do ensino fundamental". De acordo com informações da Agência Brasil, o ministro declarou que o MEC está em processo de transformação: "Precisamos, agora, dar um salto, com os tablets. Mas temos que fazer isso de maneira a fortalecer a indústria, os autores, as editoras, para que não venhamos a sofrer um problema de sustentabilidade, com a questão da pirataria", disse Haddad.
Levar tecnologias às instituições de educação do país é fundamental para a inclusão digital dos estudantes. Mas será que os professores estão preparados para o uso das novas ferramentas? Espera-se que o MEC ofereça formação adequada para esses profissionais.
É necessário salientar que investimento maior seria quanto a melhoria das instalações físicas das escolas do país que são precárias, além de fornecer cursos de formação para os professores, reajustes salariais e aumentar investimentos na área. Hoje, apenas 4,5% do PIB é gasto com educação, enquanto países como China, Índia, Argentina, China e Venezuela destinam taxas superiores a 6% ao ano.
É necessário salientar que investimento maior seria quanto a melhoria das instalações físicas das escolas do país que são precárias, além de fornecer cursos de formação para os professores, reajustes salariais e aumentar investimentos na área. Hoje, apenas 4,5% do PIB é gasto com educação, enquanto países como China, Índia, Argentina, China e Venezuela destinam taxas superiores a 6% ao ano.
Fonte: Folha e Agência Brasil
Foto: Blog do Estadão