O hipertexto tem sido tema de muitas discussões no meio acadêmico, pois ele trás características muito marcantes das atuais formas de expressões no ciberespaço. Essa nova forma de construir um texto para o espaço virtual, onde o leitor é diversificado e não segue a linha de leitura convencional como a de um jornal impresso, por exemplo, apresenta diversas formas de linguagens: gráficos, áudio, vídeo, interatividade, etc. O consumidor desse tipo de mídia virtual busca coisas diferentes que podem ser atendidos por meio dos links, dando a ele um maior aprofundamento diante o tema buscado. Esse leitor deseja uma forma mais rápida de se interar do que está acontecendo e dessa forma eles têm o lead convencional (estrutura de uma matéria jornalística), mas, caso queiram compreender mais afundo sobre o tema pesquisado na internet, ele pode acessar os links que fornecerão mais dados específicos como é o caso dos links que apresentam tudo que já foi publicado anteriormente.
Para autores como Adorno e Horkheimer da Escola de Frankfurt, a unilateralidade dos meios de comunicação e a formação do pensamento das massas se dão por meio das produções e valorização dos bens culturais. Contra essa idéia, Thompson, Habermas, Kellner, entre tantos outros autores vêm mostrar a teoria baseada na bilateralidade, contrapondo o pensamento dos frankfurtianos. Para esses teóricos, a rede web possibilita a construção coletiva por meio da hipertextualidade, ou seja, a comunicação cooperativa.
Acredito que o caminho mais prudente seja propor uma nova forma de se construir textos para o ciberespaço, uma vez que a tendência atual é realmente a uma leitura fragmentada por meio de hiperlinks que tendem a tomar a dimensão desejada pelo leitor que navega entre os portais da internet, buscando não um padrão fixo, mas um texto dinâmico que possibilite parar ou continuar a ler a matéria. Por isso, o lead se faz necessário, mas também não se deve prender a um padrão, pois o internauta sabe o que quer. Isso também nos faz pensar na questão gráfica que é muito importante nesse formato jornalístico. Algumas empresas midiáticas, principalmente do jornalismo impresso, têm buscado inovar em seus sites fazendo uso de ferramentas que dêem ao leitor todo suporte que ele desejar como ferramentas de áudio e vídeo, espaço para interatividade entre outros. Para um texto ficar atrativo nesse ciberespaço, o jornalista deve usar palavras mais simples, ser direto, evitar conjunções desnecessárias e criar elementos que atraia o leitor. Nesse ambiente encontraremos tipos de leituras como o superficial (movimentação rápida dos olhos para verificar o material), varrimento (o leitor focaliza as partes que mais se sente atraído), intensiva (quando o leitor quer uma informação mais apurada) e extensiva (muitos preferem imprimir para ler, pois se torna cansativa). A web é um espaço totalmente flexivo e a criatividade pode ser uma das ferramentas chave. Por ser um ambiente não linear, as informações devem está completas e claras, oferecendo links para dar possibilidade de se aprofundar mais em um tema específico. É bom observar se o nome do link realmente traduz o conteúdo nele encontrado, pois, muitas, vezes eles não são equivalentes, criando assim uma idéia diferente sobre o que se pensa e o que realmente existe naquela nova página. O desenvolvimento do conteúdo por meio de links é um dos fatores que podem ser determinantes na escolha do site por parte do leitor.
Para autores como Adorno e Horkheimer da Escola de Frankfurt, a unilateralidade dos meios de comunicação e a formação do pensamento das massas se dão por meio das produções e valorização dos bens culturais. Contra essa idéia, Thompson, Habermas, Kellner, entre tantos outros autores vêm mostrar a teoria baseada na bilateralidade, contrapondo o pensamento dos frankfurtianos. Para esses teóricos, a rede web possibilita a construção coletiva por meio da hipertextualidade, ou seja, a comunicação cooperativa.
Acredito que o caminho mais prudente seja propor uma nova forma de se construir textos para o ciberespaço, uma vez que a tendência atual é realmente a uma leitura fragmentada por meio de hiperlinks que tendem a tomar a dimensão desejada pelo leitor que navega entre os portais da internet, buscando não um padrão fixo, mas um texto dinâmico que possibilite parar ou continuar a ler a matéria. Por isso, o lead se faz necessário, mas também não se deve prender a um padrão, pois o internauta sabe o que quer. Isso também nos faz pensar na questão gráfica que é muito importante nesse formato jornalístico. Algumas empresas midiáticas, principalmente do jornalismo impresso, têm buscado inovar em seus sites fazendo uso de ferramentas que dêem ao leitor todo suporte que ele desejar como ferramentas de áudio e vídeo, espaço para interatividade entre outros. Para um texto ficar atrativo nesse ciberespaço, o jornalista deve usar palavras mais simples, ser direto, evitar conjunções desnecessárias e criar elementos que atraia o leitor. Nesse ambiente encontraremos tipos de leituras como o superficial (movimentação rápida dos olhos para verificar o material), varrimento (o leitor focaliza as partes que mais se sente atraído), intensiva (quando o leitor quer uma informação mais apurada) e extensiva (muitos preferem imprimir para ler, pois se torna cansativa). A web é um espaço totalmente flexivo e a criatividade pode ser uma das ferramentas chave. Por ser um ambiente não linear, as informações devem está completas e claras, oferecendo links para dar possibilidade de se aprofundar mais em um tema específico. É bom observar se o nome do link realmente traduz o conteúdo nele encontrado, pois, muitas, vezes eles não são equivalentes, criando assim uma idéia diferente sobre o que se pensa e o que realmente existe naquela nova página. O desenvolvimento do conteúdo por meio de links é um dos fatores que podem ser determinantes na escolha do site por parte do leitor.
Concluo assim que a bilateralidade no ciberespaço vem a fortalecer o movimento da interatividade, contribuindo para a desconstrução de padrões de notícias (gênero literário formal), possibilitando uma dinâmica contextualizada e acessível para todos a qualquer hora e local de forma participativa e cooperativa.