O dia 25 de julho foi escolhido para homenagear todos os escritores brasileiros, independentemente do gênero literário (jornalistas, poetas, romancistas, etc.). A ideia surgiu durante o I Festival do Escritor Brasileiro, organizado pela União Brasileira de Escritores nos anos 60. O evento contava com João Peregrino Júnior (presidente) e Jorge Amado (vice-presidente do Festival) que tiveram a iniciativa de instituir o dia dedicado aos literários.
Os educadores mais tradicionais acusam as novas mídias, em especial a internet, como os grandes vilões do empobrecimento da literatura, o que é um equívoco. O consumo de livros impressos pode ter diminuído, contudo o consumo das obras é disseminado no ciberespaço por meio de downloads, promovendo um novo conceito de leitura. Hoje os jovens preferem utilizar o computador para ler, estudar e escrever. A prova disso são os inúmeros blogs, microblogs e fóruns de discussões em redes sociais que provocam o consumo da leitura de diferentes gêneros textuais, bem como o debate dos mais variados temas (arte, política, educação, violência, cultura popular, entretenimento, entre outros). As escolas e as famílias têm um grande aliado, contudo esse consumo precisa ser intermediado, a princípio, para que haja uma melhor aquisição e colaboração nas plataformas digitais.
O governo também tem investido em projetos de incentivo à leitura com abertura e conservação de bibliotecas públicas, além do PNLL (Plano Nacional do Livro e Leitura) que oferece apoio a novos escritores, defende os direitos autorais, trabalha com traduções e oferece prêmios e bolsas para incentivar os escritores.