A partir desse mês podemos encontrar o Novo Dicionário da Língua Portuguesa nas livrarias. A Texto Editoras traz as novas regras firmadas a partir do desejo de unir a língua falada no Brasil, Portugal e nos países da África que falam português. O dicionário registra também locuções latinas de uso consagrado e estrangeirismos mais correntes.
Em 1967, foi debatido no 1º Simpósio Luso-Brasileiro sobre a Língua Portuguesa Contemporânea, realizado em Coimbra, Portugal, a idéia de unificar alguns aspectos gramaticais. Contudo, só em 1986, retomaram a discussão para a unificação ortográfica, após proposta feita pelo presidente José Sarney. Esse fato, gerou polêmica entre os estudiosos do Brasil e de Portugal, o que acabou não dando em nada.
Vale lembrar que, a partir do ano que vem, os livros didáticos serão modificados de acordo MEC (Ministério da Educação).
Confira as principais mudanças
Em 1967, foi debatido no 1º Simpósio Luso-Brasileiro sobre a Língua Portuguesa Contemporânea, realizado em Coimbra, Portugal, a idéia de unificar alguns aspectos gramaticais. Contudo, só em 1986, retomaram a discussão para a unificação ortográfica, após proposta feita pelo presidente José Sarney. Esse fato, gerou polêmica entre os estudiosos do Brasil e de Portugal, o que acabou não dando em nada.
Vale lembrar que, a partir do ano que vem, os livros didáticos serão modificados de acordo MEC (Ministério da Educação).
Confira as principais mudanças
Foi introduzido oficialmente ao alfabeto da língua portuguesa as letras K W e Y.
Foi uniformizado o uso de minúscula para nomes de povos, meses e estações do ano.
Acentos onsagrados foram suprimidos, como na palavra leem (antes grafada "lêem").
Uso do hífen, como por exemplo: nas palavras antirreligioso (antes "anti-religioso"). Nomes compostos de animais e de plantas continuam levando hífen e também em casos consagrados, como pão-de-ló.
A reforma aceita duplas grafias em algumas palavras, como facto/fato e receção/recepção ou fenómeno/fenômeno e génio/gênio, por exemplo.
No Brasil, algumas palavras perdem acento, como já eram utilizadas em Portugal e nos países africanos de língua portuguesa, tais como os de assembleia, ideia, ou enjoo, abençoo.
O trema também foi abolido. Dessa forma, a grafia correta agora é cinquenta, linguística e sequência.
Nos países de língua africana, forma eliminadas as consoantes mudas, como em ato e ação (antes grafadas como acção e acto).