Uso da mídia impressa torna-se material didático
Depois que a prefeitura de Salvador lançou em de outubro de 2007 o programa “Notícia em sala de aula”, de Decreto nº 17.339, que visa distribuir, diariamente, exemplares do jornal A Tarde nas 368 escolas municipais, muita coisa mudou.
Os professores da rede passaram a utilizar a mídia impressa como mais um recurso didático na sala de aula. A Escola Municipal Ursula Catarino é um exemplo de como o jornal pode transformar uma simples aula em um momento de reflexão e desenvolvimento de habilidades defendidas por autores da educação como Philippe Perrenoud.
O uso do jornal virou em um grande projeto que vai durar todo o ano letivo, abrangendo todas as disciplinas curriculares. Segundo Leinade Sotero, diretora da escola, o uso desse material pelos professores é extremamente rico. “Muitas crianças nunca tinham lido jornal e foi na escola que elas puderam, pela primeira vez, experimentar um novo tipo de leitura”, afirma a educadora.
O projeto está sendo coordenado pela professora Zenaide Santos que trabalha os dois turnos com o quinto ano do Ensino Fundamental I (antiga quarta série). “Dentre os trabalhos que já foram ou estão sendo realizados, podemos destacar o de língua portuguesa. Nós realizamos produção de texto a partir das manchetes, reescrita de reportagens, leitura de imagens e comparação de reportagens tratadas em outros jornais do Estado com o A Tarde”, conta a educadora.
A escola pretende documentar o projeto na Secretaria de Educação do Estado e enviá-lo para a revista Nova Escola da Editora Abril, além de criar um próprio jornal.
Mas, quem pensa que esse trabalho só pode ser realizado com crianças que já construíram o processo alfabetizatório, está enganado. A Escola Municipal de Plataforma também criou um projeto baseado nos exemplares do A Tarde que chegam diariamente à instituição de ensino. Segundo Celma Santana, diretora da escola, todos os professores utilizam a mídia como ferramenta didática, tanto para elaboração de exercícios curriculares como em roda de leitura.
Na turma do primeiro ano do Ensino Fundamental I (alfabetização), Joana de Angele, professora, utiliza as matérias para as aulas de português, anúncios publicitários e classificados para matemática além das ilustrações e matérias que estejam relacionadas aos conteúdos previstos no planejamento didático. Para Joana, “esse material é muito rico e colabora no processo de ensino aprendizagem. O caderno mais popular entre as crianças é o A Tardinha. Eles adoram ler as reportagens e realizar as brincadeiras”, conta.
Esses são alguns exemplos de como o jornal pode e deve ser utilizado pelos professores como ferramenta didática. É fundamental pensar que as crianças estão inseridas em um mundo globalizado onde as informações são acessadas o tempo. Contextualizar é a chave para a revolução do ensino que ainda tem características tradicionalistas baseadas em um currículo fechado. É necessário que o educador esteja atento às oportunidades e amplie as discussões em sala de aula compreendendo o estudante como cidadão em processo de formação e que a escola e seu currículo não é um mundo a parte da sociedade que vivencia uma verdadeira revolução quanto disseminação de informações.
Depois que a prefeitura de Salvador lançou em de outubro de 2007 o programa “Notícia em sala de aula”, de Decreto nº 17.339, que visa distribuir, diariamente, exemplares do jornal A Tarde nas 368 escolas municipais, muita coisa mudou.
Os professores da rede passaram a utilizar a mídia impressa como mais um recurso didático na sala de aula. A Escola Municipal Ursula Catarino é um exemplo de como o jornal pode transformar uma simples aula em um momento de reflexão e desenvolvimento de habilidades defendidas por autores da educação como Philippe Perrenoud.
O uso do jornal virou em um grande projeto que vai durar todo o ano letivo, abrangendo todas as disciplinas curriculares. Segundo Leinade Sotero, diretora da escola, o uso desse material pelos professores é extremamente rico. “Muitas crianças nunca tinham lido jornal e foi na escola que elas puderam, pela primeira vez, experimentar um novo tipo de leitura”, afirma a educadora.
O projeto está sendo coordenado pela professora Zenaide Santos que trabalha os dois turnos com o quinto ano do Ensino Fundamental I (antiga quarta série). “Dentre os trabalhos que já foram ou estão sendo realizados, podemos destacar o de língua portuguesa. Nós realizamos produção de texto a partir das manchetes, reescrita de reportagens, leitura de imagens e comparação de reportagens tratadas em outros jornais do Estado com o A Tarde”, conta a educadora.
A escola pretende documentar o projeto na Secretaria de Educação do Estado e enviá-lo para a revista Nova Escola da Editora Abril, além de criar um próprio jornal.
Mas, quem pensa que esse trabalho só pode ser realizado com crianças que já construíram o processo alfabetizatório, está enganado. A Escola Municipal de Plataforma também criou um projeto baseado nos exemplares do A Tarde que chegam diariamente à instituição de ensino. Segundo Celma Santana, diretora da escola, todos os professores utilizam a mídia como ferramenta didática, tanto para elaboração de exercícios curriculares como em roda de leitura.
Na turma do primeiro ano do Ensino Fundamental I (alfabetização), Joana de Angele, professora, utiliza as matérias para as aulas de português, anúncios publicitários e classificados para matemática além das ilustrações e matérias que estejam relacionadas aos conteúdos previstos no planejamento didático. Para Joana, “esse material é muito rico e colabora no processo de ensino aprendizagem. O caderno mais popular entre as crianças é o A Tardinha. Eles adoram ler as reportagens e realizar as brincadeiras”, conta.
Esses são alguns exemplos de como o jornal pode e deve ser utilizado pelos professores como ferramenta didática. É fundamental pensar que as crianças estão inseridas em um mundo globalizado onde as informações são acessadas o tempo. Contextualizar é a chave para a revolução do ensino que ainda tem características tradicionalistas baseadas em um currículo fechado. É necessário que o educador esteja atento às oportunidades e amplie as discussões em sala de aula compreendendo o estudante como cidadão em processo de formação e que a escola e seu currículo não é um mundo a parte da sociedade que vivencia uma verdadeira revolução quanto disseminação de informações.
Para ler mais sobre o uso de jornal em sala de aula acesse: