A região Nordeste tem os piores percentuais de analfabetismo segundo pesquisa realizada pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Aplicada). Apresentada no dia 13 de outubro, o instituto constatou que entre 2006 e 2007, uma redução de 0,4 ponto percentual no índice de analfabetismo. De acordo com pesquisadores, o Brasil deve levar cerca de dois anos para alcançar o tempo estipulado pela Constituição para que toda a população conclua o ensino fundamental de nove anos.
Segundo a mesma pesquisa, o Nordeste apresenta um percentual de 20% de analfabetos enquanto a região Sul tem 5,4%. Para os pesquisadores, a erradicação do analfabetismo no Brasil levará, pelo menos, 20 anos. "Ainda é um índice muito baixo. Nosso sistema convive com uma estrutura de defasagem, o que torna o sistema muito ineficiente. Poderíamos ter um sistema muito mais eficiente e isso tem reflexos pedagógicos", afirmou o diretor de Estudos Sociais do Ipea, Jorge Abraão em entrevista para o site Folha OnLine. "Estamos longe para conseguir a educação básica", disse ele.
A maior população de analfabetos está na região rural, com 23,3%, enquanto a menor na área urbana com 4,4%. Os negros são os mais afetados pelas dificuldades registrando 14,1% entre os analfabetos, enquanto os brancos ocupam 6,1%.
De acordo com os dados, os analfabetos se concentram principalmente entre as pessoas com mais de 40 anos, que ocupam 17,2% dos percentuais, enquanto os jovens que têm de 15 a 17 anos ocupam apenas 1,7%.
Segundo a mesma pesquisa, o Nordeste apresenta um percentual de 20% de analfabetos enquanto a região Sul tem 5,4%. Para os pesquisadores, a erradicação do analfabetismo no Brasil levará, pelo menos, 20 anos. "Ainda é um índice muito baixo. Nosso sistema convive com uma estrutura de defasagem, o que torna o sistema muito ineficiente. Poderíamos ter um sistema muito mais eficiente e isso tem reflexos pedagógicos", afirmou o diretor de Estudos Sociais do Ipea, Jorge Abraão em entrevista para o site Folha OnLine. "Estamos longe para conseguir a educação básica", disse ele.
A maior população de analfabetos está na região rural, com 23,3%, enquanto a menor na área urbana com 4,4%. Os negros são os mais afetados pelas dificuldades registrando 14,1% entre os analfabetos, enquanto os brancos ocupam 6,1%.
De acordo com os dados, os analfabetos se concentram principalmente entre as pessoas com mais de 40 anos, que ocupam 17,2% dos percentuais, enquanto os jovens que têm de 15 a 17 anos ocupam apenas 1,7%.