A Educação de Jovens e Adultos é um grande desafio, pois as iniciativas para formação do educador nessa modalidade de ensino, no âmbito da universidade, ainda são mínimas diante da demanda social, pois boa parte da população não tem ou não completou o curso de educação básica.
A EJA (Educação de Jovens e Adultos) é uma denominação recente no país, embora a escola noturna para adultos seja uma prática antiga, com características que permanecem até hoje. A UNESCO nos mostra, através de dados, que o número de analfabetos no mundo tem aumentado e o Brasil cresce cada vez mais essas estatísticas que pode ser explicado através de uma série de problemas relacionados não apenas às metodologias e a não formação específica dos professores, mas também a problemas econômicos e sociais. A EJA deve desenvolver o conhecimento e a integração na diversidade cultural, como é defendido por autores como Gadotti. Nessa perspectiva, deve-se ter em mente uma educação para a compreensão mútua, contra a exclusão por motivos de raça, sexo, cultura ou outras formas de discriminação e, para isso, o educador deve conhecer bem o próprio meio do educando, pois somente conhecendo a realidade desses jovens e adultos é que haverá uma educação de qualidade. Considerando a própria realidade dos educandos, o professor conseguirá promover a motivação necessária à aprendizagem, despertando neles interesses e entusiasmos, abrindo-lhes um maior campo para o alcance do conhecimento. O jovem e o adulto querem ver a aplicação imediata do que estão aprendendo e, ao mesmo tempo, precisam ser estimulados para resgatarem a sua auto-estima. Assumir uma proposta pedagógica significativa e relevante são condições básicas para que possa incentivar o conhecimento, o auto-conceito positivo e a confiança na própria capacidade de aprender, desses jovens e adultos ao retornar à escola.
Partindo do principio de que o aluno é capaz de aprender e de que a interação (professor-aluno) é fator fundamental na construção do conhecimento, faz-se necessário promover uma dinâmica de atuação pedagógica que valorize os conhecimentos que os alunos já possuem, promovendo o avanço para níveis mais elaborados através do questionamento, da busca de informações e do confronto de idéias. A apropriação do conhecimento é um processo dinâmico, e acreditar que todos são capazes de aprender implica um novo redimensionamento para a prática pedagógica.
A proposta pedagógica deve atender ao ritmo de cada aluno, sem atribuição de rótulos, com um olhar otimista, com respeito a seus diferentes modos de vida, aos conhecimentos que trazem, estimulando-os a vencer obstáculos de modo confiante, valorizando seus progressos e promovendo sua auto-estima. O professor deve levar o educando a: refletir e pesquisar sobre variados temas, como o desemprego e o custo de vida, com base em investigações realizadas na própria turma; produzir relatos orais e escritos revelando memórias; formar grupos por áreas de interesse; desenvolver projetos; valorizar as habilidades, sua produção e sua profissão; elogiar a capacidade de pensar e construir idéias, principalmente quando alguém demonstrar que se sente incapaz ou inseguro; promover debates e contextualizar novas informações e estabelecer relações com o cotidiano.
Enfim, a educação de jovens e adultos é um processo de construção pessoal e social que se dá na interação com o mundo concreto, na história, no cotidiano, nas relações que o homem estabelece com a natureza e com a sociedade.
A EJA (Educação de Jovens e Adultos) é uma denominação recente no país, embora a escola noturna para adultos seja uma prática antiga, com características que permanecem até hoje. A UNESCO nos mostra, através de dados, que o número de analfabetos no mundo tem aumentado e o Brasil cresce cada vez mais essas estatísticas que pode ser explicado através de uma série de problemas relacionados não apenas às metodologias e a não formação específica dos professores, mas também a problemas econômicos e sociais. A EJA deve desenvolver o conhecimento e a integração na diversidade cultural, como é defendido por autores como Gadotti. Nessa perspectiva, deve-se ter em mente uma educação para a compreensão mútua, contra a exclusão por motivos de raça, sexo, cultura ou outras formas de discriminação e, para isso, o educador deve conhecer bem o próprio meio do educando, pois somente conhecendo a realidade desses jovens e adultos é que haverá uma educação de qualidade. Considerando a própria realidade dos educandos, o professor conseguirá promover a motivação necessária à aprendizagem, despertando neles interesses e entusiasmos, abrindo-lhes um maior campo para o alcance do conhecimento. O jovem e o adulto querem ver a aplicação imediata do que estão aprendendo e, ao mesmo tempo, precisam ser estimulados para resgatarem a sua auto-estima. Assumir uma proposta pedagógica significativa e relevante são condições básicas para que possa incentivar o conhecimento, o auto-conceito positivo e a confiança na própria capacidade de aprender, desses jovens e adultos ao retornar à escola.
Partindo do principio de que o aluno é capaz de aprender e de que a interação (professor-aluno) é fator fundamental na construção do conhecimento, faz-se necessário promover uma dinâmica de atuação pedagógica que valorize os conhecimentos que os alunos já possuem, promovendo o avanço para níveis mais elaborados através do questionamento, da busca de informações e do confronto de idéias. A apropriação do conhecimento é um processo dinâmico, e acreditar que todos são capazes de aprender implica um novo redimensionamento para a prática pedagógica.
A proposta pedagógica deve atender ao ritmo de cada aluno, sem atribuição de rótulos, com um olhar otimista, com respeito a seus diferentes modos de vida, aos conhecimentos que trazem, estimulando-os a vencer obstáculos de modo confiante, valorizando seus progressos e promovendo sua auto-estima. O professor deve levar o educando a: refletir e pesquisar sobre variados temas, como o desemprego e o custo de vida, com base em investigações realizadas na própria turma; produzir relatos orais e escritos revelando memórias; formar grupos por áreas de interesse; desenvolver projetos; valorizar as habilidades, sua produção e sua profissão; elogiar a capacidade de pensar e construir idéias, principalmente quando alguém demonstrar que se sente incapaz ou inseguro; promover debates e contextualizar novas informações e estabelecer relações com o cotidiano.
Enfim, a educação de jovens e adultos é um processo de construção pessoal e social que se dá na interação com o mundo concreto, na história, no cotidiano, nas relações que o homem estabelece com a natureza e com a sociedade.