Sabemos que o Brasil foi um dos países cuja escravidão se deu por meio de um processo brutal onde buscaram aniquilar todo tipo de manifestação cultural por parte dos escravizados temendo um confronto entre os senhores de engenho e escravos. Apesar de toda represaria, esse povo criou, renovou e construiu uma nova identidade cultural fundindo diferentes culturas dos países africanos, criando assim a cultura afrobrasileira.
Apesar da forte influencia na formação cultural do povo brasileiro, ela ainda é vista com preconceito. È importante perceber que o racismo não se resume ao fato de chamar alguém de preto ou negro. Ele é muito mais complexo do que isso, pois, manifesta-se de várias maneiras através da educação, saúde, moradia, situação financeira. Segundo a Unicef (Fundo das Nações Unidas para infância e adolescência), das 800 mil crianças de 7 a 14 anos de idade que estão fora da escola, 500 mil são negras. No mercado de trabalho, segundo o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), 34,5% de pessoas de pele clara possuem careira assinada, enquanto apenas 25,6% dos negros são registrados. E também podemos constatar que existe uma predominância de pessoas afro-descendentes que moram em bairros denominados periféricos, ou seja, distantes dos principais centros econômicos da cidade, é uma discriminação racial. Esta realidade está ligada às políticas econômicas desenvolvidas no Brasil desde o período da libertação dos escravos que aconteceu em 13 de maio de 1888.
A Lei prevê que as escolas devem trabalhar com o ensino da cultura afrobrasileira, uma vez que essas práticas estão presentes no nosso dia a dia e as histórias de lutas e conquistas fazem parte da história brasileira, mas que são superficialmente abordados (quando são abordadas) nos livros didáticos. O negro é tratado como o diferente e feio esteticamente.
É perceptivo que os grandes heróis da nossa história são contados nos livros a partir da visão do colonizador europeu, esquecendo de personagens como Zumbí dos Palmares, Ganga Zumba, entre tantos outros que foram grandes lideres e revolucionários daquele tempo histórico. O negro é sempre apresentado nos livros didáticos como o escravo passivo que recebeu a liberdade pelas mãos de uma princesa sem retratar que foram as políticas internacionais e os confrontos que proporcionaram a situação.
Para a realização de um trabalho mais critico nas escolas de educação básica, o professor deve ter formação especifica uma vez que ele é fruto do mesmo sistema de ensino onde não contempla essa perspectiva. Essa adaptação nos currículos escolares não deve ser tratado como um conteúdo específico e afastado das outras disciplinas. Ele deve estar integrado, levando o sujeito a compreender que ele faz parte dessa história e que ele também possa se ver nesse processo de ensino-aprendizagem.
É fundamental que as crianças compreendam e identifiquem essa cultura através da musica, dança, artes plásticas, religiosidade, comidas e vestuário que estão no dia a dia delas, criando assim uma nova consciência cultural, reduzindo o racismo e o preconceito encontrado, principalmente, nas áreas mais carentes do país onde a população é predominantemente negra e pobre por conta de políticas sociais mal desenvolvidas durante toda a história de colonização do país.
Apesar da forte influencia na formação cultural do povo brasileiro, ela ainda é vista com preconceito. È importante perceber que o racismo não se resume ao fato de chamar alguém de preto ou negro. Ele é muito mais complexo do que isso, pois, manifesta-se de várias maneiras através da educação, saúde, moradia, situação financeira. Segundo a Unicef (Fundo das Nações Unidas para infância e adolescência), das 800 mil crianças de 7 a 14 anos de idade que estão fora da escola, 500 mil são negras. No mercado de trabalho, segundo o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), 34,5% de pessoas de pele clara possuem careira assinada, enquanto apenas 25,6% dos negros são registrados. E também podemos constatar que existe uma predominância de pessoas afro-descendentes que moram em bairros denominados periféricos, ou seja, distantes dos principais centros econômicos da cidade, é uma discriminação racial. Esta realidade está ligada às políticas econômicas desenvolvidas no Brasil desde o período da libertação dos escravos que aconteceu em 13 de maio de 1888.
A Lei prevê que as escolas devem trabalhar com o ensino da cultura afrobrasileira, uma vez que essas práticas estão presentes no nosso dia a dia e as histórias de lutas e conquistas fazem parte da história brasileira, mas que são superficialmente abordados (quando são abordadas) nos livros didáticos. O negro é tratado como o diferente e feio esteticamente.
É perceptivo que os grandes heróis da nossa história são contados nos livros a partir da visão do colonizador europeu, esquecendo de personagens como Zumbí dos Palmares, Ganga Zumba, entre tantos outros que foram grandes lideres e revolucionários daquele tempo histórico. O negro é sempre apresentado nos livros didáticos como o escravo passivo que recebeu a liberdade pelas mãos de uma princesa sem retratar que foram as políticas internacionais e os confrontos que proporcionaram a situação.
Para a realização de um trabalho mais critico nas escolas de educação básica, o professor deve ter formação especifica uma vez que ele é fruto do mesmo sistema de ensino onde não contempla essa perspectiva. Essa adaptação nos currículos escolares não deve ser tratado como um conteúdo específico e afastado das outras disciplinas. Ele deve estar integrado, levando o sujeito a compreender que ele faz parte dessa história e que ele também possa se ver nesse processo de ensino-aprendizagem.
É fundamental que as crianças compreendam e identifiquem essa cultura através da musica, dança, artes plásticas, religiosidade, comidas e vestuário que estão no dia a dia delas, criando assim uma nova consciência cultural, reduzindo o racismo e o preconceito encontrado, principalmente, nas áreas mais carentes do país onde a população é predominantemente negra e pobre por conta de políticas sociais mal desenvolvidas durante toda a história de colonização do país.