O MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra) promove a partir desse mês a jornada de luta por Escola e Educação na Bahia. O grupo reivindica a construção de escolas nas áreas de reforma agrária.
O movimento ocupou (10) as prefeituras de Prado, Itamaraju, Mucuri e Itabela, resultando em acordos.
De acordo com entrevista publicada dia 21/01 no site da revista Caros Amigos, Edineide Xavier, integrante da coordenação estadual, o objetivo da jornada é chamar atenção para problemas graves enfrentados pelos trabalhadores, como a ausência de escolas com infraestrutura adequada, a inexistência de formação específica para os educadores do campo e a má qualidade do transporte escolar oferecido pelos municípios.
O que reivindicam? (Lista retirada do site da revista Caros Amigos)
1. Construção, ampliação e reformar as escolas no e do campo, com infraestrutura que leve em conta as questões socioambientais e cultuais locais no processo de formação, ofertando condições dignas que valorize o ser humano educando e educador;
2. Implantação o Ensino Fundamental (anos iniciais e finais) e Médio nas escolas do campo, assentamentos de reforma agrária, etc.
3. Atendimento da demanda de crianças de 0 a 6 anos de idade, em cirandas infantis, creches etc.
4. Expansão da Educação Profissional, Escolas Agrotécnicas, Escolas de Trabalho e Produção – com oferta de cursos técnicos, com formas de ingresso especifico para atender a demanda dos sujeitos do campo: Assentamentos e etc.
5. Elaboração Calendário escolar específico de acordo com o tempo e a realidade produtiva e cultural das etnias indígenas, dos sujeitos do campo e das comunidades locais;
6. Garantia oferta de atividades de esporte, arte e lazer nas escolas e comunidades do assentamentos;
7. Implantação de bibliotecas atualizadas e laboratórios para a inclusão digital nos escolas de assentamento. Construção centros poli - esportivos por núcleos populacionais, com acompanhamento permanente de profissionais especializados para o desenvolvimento das atividades;
8. Construção de centros culturais que favoreça o resgate das manifestações culturais das comunidades rurais;
9. (Re) Construir coletivamente o Projeto Político Pedagógico (PPP) das escolas e da educação do campo, a partir de pesquisa sócio antropológica sobre a realidade dos sujeitos, suas identidades e pertencimentos, capaz de atender com qualidade os principais problemas do processo ensino aprendizagem
10. Fomentar junto aos educadores e educadoras do campo o estudo sobre as Diretrizes Operacionais da Educação do Campo e o debate sobre a necessidade de construção de propostas curriculares especificas para as escolas do e no campo;
11. Assessoramento e Acompanhamento Técnico Pedagógico permanente nas Escolas dos assentamentos com profissionais que tenha experiência nas escolas de assentamento.
12. Garantia da Construção coletiva do currículo, a partir da experiência e acúmulo de seus sujeitos e da comunidade local, a fim de (re) afirmar suas identidades e culturas, contextualizando-o e referenciando o conhecimento científico e escolar no modo de produção material e simbólica dos sujeitos; afirmando valores éticos, práticas solidárias e democráticas.
13. Ofertar formação inicial e continuada gratuita e com qualidade social para os/as educadores/as do campo, referenciando a diversidade cultural da região alicerçada no Projeto Político Pedagógico da educação do campo e da organização social da qual faz parte as escolas.
14. Formar docente adequadamente para trabalhar com classes multisseriada, com educandos de diferentes idades e níveis de conhecimento.
15. Oferecer condições dignas de formação, salário e trabalho a todos/as os/as trabalhadores/as em educação (pessoal de secretaria, auxiliar administrativo educacional, técnico administrativo educacional, vigias);
16. Realizar concurso público específico para o campo, atribuindo enquanto critério residência e identificação no campo;
17. Viabilizar parcerias com as Universidades Públicas para cursos de Graduação e Pós Graduação na área de Educação do Campo
O movimento ocupou (10) as prefeituras de Prado, Itamaraju, Mucuri e Itabela, resultando em acordos.
De acordo com entrevista publicada dia 21/01 no site da revista Caros Amigos, Edineide Xavier, integrante da coordenação estadual, o objetivo da jornada é chamar atenção para problemas graves enfrentados pelos trabalhadores, como a ausência de escolas com infraestrutura adequada, a inexistência de formação específica para os educadores do campo e a má qualidade do transporte escolar oferecido pelos municípios.
O que reivindicam? (Lista retirada do site da revista Caros Amigos)
1. Construção, ampliação e reformar as escolas no e do campo, com infraestrutura que leve em conta as questões socioambientais e cultuais locais no processo de formação, ofertando condições dignas que valorize o ser humano educando e educador;
2. Implantação o Ensino Fundamental (anos iniciais e finais) e Médio nas escolas do campo, assentamentos de reforma agrária, etc.
3. Atendimento da demanda de crianças de 0 a 6 anos de idade, em cirandas infantis, creches etc.
4. Expansão da Educação Profissional, Escolas Agrotécnicas, Escolas de Trabalho e Produção – com oferta de cursos técnicos, com formas de ingresso especifico para atender a demanda dos sujeitos do campo: Assentamentos e etc.
5. Elaboração Calendário escolar específico de acordo com o tempo e a realidade produtiva e cultural das etnias indígenas, dos sujeitos do campo e das comunidades locais;
6. Garantia oferta de atividades de esporte, arte e lazer nas escolas e comunidades do assentamentos;
7. Implantação de bibliotecas atualizadas e laboratórios para a inclusão digital nos escolas de assentamento. Construção centros poli - esportivos por núcleos populacionais, com acompanhamento permanente de profissionais especializados para o desenvolvimento das atividades;
8. Construção de centros culturais que favoreça o resgate das manifestações culturais das comunidades rurais;
9. (Re) Construir coletivamente o Projeto Político Pedagógico (PPP) das escolas e da educação do campo, a partir de pesquisa sócio antropológica sobre a realidade dos sujeitos, suas identidades e pertencimentos, capaz de atender com qualidade os principais problemas do processo ensino aprendizagem
10. Fomentar junto aos educadores e educadoras do campo o estudo sobre as Diretrizes Operacionais da Educação do Campo e o debate sobre a necessidade de construção de propostas curriculares especificas para as escolas do e no campo;
11. Assessoramento e Acompanhamento Técnico Pedagógico permanente nas Escolas dos assentamentos com profissionais que tenha experiência nas escolas de assentamento.
12. Garantia da Construção coletiva do currículo, a partir da experiência e acúmulo de seus sujeitos e da comunidade local, a fim de (re) afirmar suas identidades e culturas, contextualizando-o e referenciando o conhecimento científico e escolar no modo de produção material e simbólica dos sujeitos; afirmando valores éticos, práticas solidárias e democráticas.
13. Ofertar formação inicial e continuada gratuita e com qualidade social para os/as educadores/as do campo, referenciando a diversidade cultural da região alicerçada no Projeto Político Pedagógico da educação do campo e da organização social da qual faz parte as escolas.
14. Formar docente adequadamente para trabalhar com classes multisseriada, com educandos de diferentes idades e níveis de conhecimento.
15. Oferecer condições dignas de formação, salário e trabalho a todos/as os/as trabalhadores/as em educação (pessoal de secretaria, auxiliar administrativo educacional, técnico administrativo educacional, vigias);
16. Realizar concurso público específico para o campo, atribuindo enquanto critério residência e identificação no campo;
17. Viabilizar parcerias com as Universidades Públicas para cursos de Graduação e Pós Graduação na área de Educação do Campo